Eu...

Tenho sérios problemas quando o assunto é dizer adeus. Tenho uma carência que não consigo descrever, tenho medo de que as pessoas me esqueçam e principalmente de que eu seja substituída na vida delas. Odeio quando dizem que eu não me importo ou que sou fria em relação as coisas que eu sinto, pois tudo isso é mentira, porque não há ninguém que se importe mais e queira mais o bem do outro como eu quero. Estou praticando o desapego e a indiferença com relação as pessoas, pois a causa da ilusão começa a partir de expectativas que criamos em relação a algo ou a alguém. Deixei o meu barquinho a Deus dará e viverei cada dia de acordo com as circunstâncias que a própria vida irá me apresentar. Porém, continuarei amando, continuarei sendo eu mesma e sem me importar com o que os outros pensam ou não sobre mim. A vida é uma só e o tempo não espera, muito pelo contrário, ele anda e quase sempre anda depressa. Por isso não critique, não julgue o outro, pois no mundo não existe ninguém melhor do que ninguém, no final são todos iguais, no fim todos virarão pó em meio a tudo isso. Por isso tenho aprendido a me desprender de coisas desnecessárias e simplesmente tenho vivido e tenho sido toda amor. Termino agora esse texto com uma linda frase de Mahatma Ghandi:   

“Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito.               
Faça a sua parte, se doe sem medo.
O que importa mesmo é o que você é.
Mesmo que outras pessoas não se importem.
Atitudes simples podem melhorar sua vida.
Não julgue para não ser julgado.
Um covarde é incapaz de demonstrar amor, isso é privilégio dos corajosos.”

Categories: arte da escrita, esvaziando-me, minha autoria, textos