Há tantas coisas dentro de mim que não consigo definir, há
coisas porém que guardo como forma de proteção. Palavras devem ser ditas no
momento certo e na medida certa, mas sempre ocorre um deslize, um momento em
que nos transbordamos de todas elas. A vida às vezes nos impõe situações difíceis,
momentos em que devemos calar e apenas ouvir. Sou daquele tipo de pessoa que
guarda demais, não sou de dizer nada no primeiro acontecimento, eu vou
guardando. Observo as coisas se repetirem, mas assim como qualquer pessoa,
chega uma hora que não dá, chega uma hora que essas palavras sufocam, então
preciso as por pra fora, tenho que jogar isso por ai, espalhar pelo mundo.
Minha liberdade eu encontro no que escrevo, eu não invento palavras ou textos
bonitos, eu falo o que há no meu coração, absolutamente tudo. Somente
escrevendo eu me sinto leve, renovada comigo mesma e a sensação é de que eu
tirei um peso das costas, e que finalmente posso dizer “ufa! Acabou”. Afinal
quem nunca se sentiu assim? Esse texto é simples, só o fiz pra poder ressaltar
o quanto é importante ler e escrever e o quanto a escrita me faz bem.
13 fevereiro 2012
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A escrita liberta sim!
ResponderExcluirÉ dela que caimos em
extase, argumentos,
em facas afiadas
enfincadas no peito!
É dela que o sexo
vira poesia; de tudo
extrai-se a boêmia.
Dela os encontros
são mais sutis,
as mulheres mais
sensualistas, e os
homens, mais viris.
A escrita liberta, sim!
Apressa os sentidos
Da cor ao que está inibido
Encanta, faz gemido
Trás sorrisos de criança
Faz o corpo entrar em dança
Transpira o pensamento
que fica suspenso no ar.
A escrita
é a arte do pensar.
Seguindo-te.
Adorei o teu verso pequena e as comparações feitas por você. Está de parabéns, seja muito bem vinda no meu blog.
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